sábado, 28 de novembro de 2009

Dia do Evangélico

Assim como em vários estados do Brasil, o Distrito Federal também tem o seu Dia do Evangelho. Aqui na capital federal essa data é sempre comemorada no dia 30 de novembro.

Uma das justificativas para criação desse feriado (mais um) é de que em virtude do grande crescimento dessa fatia na sociedade, achou-se por bem separar um dia para festejos e comemorações.

Mas a pergunta que fica é a seguinte: Será que realmente podemos comemorar esse dia? Será que o evangélico, em geral, tem contribuído para sociedade na qual está inserido de acordo com a Bíblia?

Na minha humilde opinião, esse dia deveria ser tirado para fazermos sim uma reflexão. Sim, reflexão acerca do momento vivido pela igreja (dita) evangélica. Será que nossos lideres estão realmente empenhados em levar a mensagem deixada por Jesus e seus apóstolos? Ou será que eles estão preocupados apenas com as coisas relativos à Mamom? Esses dias eu recebi a notícia de que um certo bispo (ou apóstolo, sei lá) estava “sugerindo” o pagamento do trízimo!! Isso mesmo!! 30% da suada renda do trabalhador, jogada nas mãos inescrupulosas de um certo líder evangélico.

Antigamente os propagadores do evangelho eram preso por simplesmente pregar o evangelho da cruz. Hoje, os propagadores do evangelho (não da cruz) são presos com dolares na bíblia, ou por conluio em corrupções na esfera política.

Por falar em evangelho da cruz, será que o rebanho brasileiro sabe o que é isso? Quantas horas do dia os evangélicos investem em oração e leitura da Bíblia? Quais são as maiores preocupações do evangélico hoje? Fazer diferença na sua sociedade ou conseguir comprar uma BMW? Sinceramente, prefiro não responder essas perguntas. Será que os evangélicos conseguem perdoar aqueles que lhes ferem? Ou jogam praga, como vejo muitos pastores fazendo na TV?

Será que estamos servindo ou buscando ser servido? Para essa pergunta, uma certa frase (bem conhecida no meio evangélico) é suficiente: “Você não nasceu para ser empregado, mas sim patrão!”. Lamentável.

Certo dia, eu vi uma pregação de um certo bispo falando que não devíamos chegar em Deus como sacerdotes, mas sim como rei! (sobre esse assunto eu discorrerei muito em breve, pois merece ser bem analisado).

Sim, mas nem tudo é tragédia. No meio desse mar de mediocridade, existem HOMENS DE DEUS! Pois por pior que seja a situação, Deus nunca deixou de ter seus representantes aqui na Terra. Vamos tirar esse dia para orar por esses homens valorosos que não se dobram a qualquer vento de doutrina, e que por conta disso sofrem perseguições. Oremos também por todos aqueles que estão no engano das falsas doutrinas, mas que buscam a Deus com sinceridade. Oremos também para que as nossas maiores lideranças (as mais conhecidas) se convertam ao verdadeiro evangelho e que com isso os seus rebanhos também conheçam a verdadeira face do Pai.

Por tudo isso, sugiro que no dia 30, em vez de ir à rua comemorar não sei o que, tranquemos em nossos quartos e clamemos ao Senhor pelo retorno da igreja dele ao caminho estreito e espinhoso, mas que leva a salvação.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ilustre Amigo, parabéns!
Delimitou o tema, desenvolveu, sugeriu reflexões, argumentou foi sereno e objetivo, gostei!
Quando eu tive contato com uma comunidade tradicional numa escola biblica de férias (era católico e iniciava adolescência), pregava-se o evangelho, e de forma discreta abordaram sobre a idolatria atingindo o alvo (eu), passado duas décadas as coisas se inverteram; a idolatria e o paganismo invadiu o seio evangélico e, não tenho dúvidas provalmente e com certa razão acredito que os romanos (sacerdotes) tem exemplos de sobra para demonstrar os idolatras no meio evángelico verdadeiros macumbeiros critãos e um povo levado por ventos de doutrina, de fato devemos orar para que guias cegos não levem ao buraco muita alma inocente que precisa entrar pela porta estreita. A semente que é a palavra possa encontrar um solo fértil (coração) para que produza bons frutos!